O rumo que a vida toma.

Porque paramos de nos falar? De nos abraçar? De nos desejar boa noite?. Ah, lembrei por um motivo tão fútil que nem merece crédito nesse texto. Andei pensando esses dias, lembrei de todos os momentos sabe, até aqueles mais idiotas, quando você ria alto e me fazia passar uma tremenda vergonha, ou quando eu te dava um tapa e você me perguntava: - Oque foi? E eu dizia: - Nada, só gosto de te bater. Lembrei quando conversávamos, de todos os conselhos que te dei, e dos poucos que você tentou me dar sem sucesso, até porque você é péssima em dar conselhos! Lembrei das vezes que você me pedia pra tirar foto, e eu as vezes ocupada em fazer as atividades escolares, fui grossa com você. Eu poderia ser sua mãe sabia? Brigo tanto com você por não fazer as tarefas, ou quando você deixa de fazer um trabalho ou mesmo quando não era pra ter dito uma coisa de forma tão ignorante com outra pessoa, eu poderia ser sua mãe, mais não sou... Porque sou sua amiga, aquela que nunca, em hipótese nenhuma devia ter parado de falar com você, Sabe porque? Porque sinto falta dos nossos olhares dando tchau na saída da escola, ou dizendo “Te vejo mais tarde no MSN.” . Sinto sua falta, e isso é um fato. Como pude ser tão tola? A quem estou querendo enganar? Se adoro os seus abraços, os seus xingamentos, a sua maneira de rir alto contagiando a todos... Porque não voltamos a ser aquelas, idiotas do primeiro ano, as estudiosas (Só eu, você é desprovida de inteligência mesmo), aquelas que queriam fazer tatuagem juntas, aquelas que sempre diziam nunca se separar, e hoje estão de lados opostos na sala, como se nunca tivessem se conhecido! Pow, mais se conhecem, se gostam, se preocupam uma com a outra e se amam.

....e faça o favor de quando me ver me abraçar forte!

(Andreza Mônica)