sexta-feira, 7 de março de 2014

ENTRE A BRUXA E O DRAGÃO.





Anestesiada com o livro que acabei de ganhar. Livro lindíssimo da Verônica Oliveira, poesia pura e tão simples que se torna tão encantador aos olhos, capaz de fascinar e não me deixar nem terminar de arrumar meu quarto. Um livro diferente, como eu nunca tinha visto, - digamos que sou uma leitora amadora -. As páginas são soltas, nada de ordem, ou melhor, você faz a ordem.


E no verso de cada página, você pode dar pra quem você quiser aquela página, tem um “De:____ Para: ____”. Nunca tinha visto tal ideia, mas achei simplesmente incrível.


Tinha que compartilhar com vocês pelo menos duas das minhas poesias favoritas, o que foi difícil, pois todas são lindas.
DUALISMO

UM ME BEIJA A BOCA,
ME ACHA LINDA
O OUTRO ME ARREPIA,
ME FAZ DELIRAR.
UM ME PÕE NO COLO,
ME ACALENTA,
O OUTRO ME ESTIMULA
ME DEIXA VOAR.
UM ME QUER
PRA SEMPRE
O OUTRO NEM TANTO...

UM ME CORTA
AS FANTASIAS,
O OUTRO ADIVINHA,
QUER REALIZAR
O GOSTAR DE UM
ME DEIXA GRATA,
O DO OUTRO, ME ENCANTA.
EM UM, EU ME ENCONTRO,
NO OUTRO, ME PERCO
UM É PORTO SEGURO,
O OUTRO, ALTO-MAR.



DEFINIÇÃO

SER FELIZ É
ENCONTRAR O TEU OLHAR.
É BÊBE-LO QUENTE E DOCE
SOBRE O MÁRMORE AO LUAR.
É SENTIR O CAMPO MAGNÉTICO
ATIVADO
E NA TUA SALIVA, O DESEJO.
SER FELIZ NÃO REQUER
TRATADOS COMPLICADOS
É SE DEIXAR SER.

Agradecimento especial para a Verônica, por ter me presenteado com um exemplar e  ter reservado um tempinho no dia do seu aniversário para autografar este livro que me fez transbordar de alegria. Parabéns pelo livro, e principalmente pelo talento.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

RESENHA: PERDÃO, LEONARD PEACOCK



Olá, voltei a postar e com isso me vieram várias ideias. Esse blog não será mais somente de textos meus, será de tudo relacionado aos meus dias, livros, filmes e etc... Não, não vai ter tipo look do dia, até porque os meus looks não são lá essas coisas todas. Mas, pretendo postar mais, juro, prometo.
Então, começo minha primeira resenha com “PERDÃO, LEONARD PEACOCK”, do Mattew Quick, também autor de “O Lado Bom da Vida”. Não quero ser spoiler de ninguém, é somente a minha visão.
Foto de minha autoria.
Título: Perdão, Leonard Peacock
Autor: Matthew Quick
Páginas: 223

Leonard Peacock é só mais um jovem de uma escola, mais um daqueles que são "zuados" pelos mais velhos, populares, mais poderosos da escola. Aos 17 anos, ele mora sozinho, já que sua mãe foi para Nova York ser estilista por lá. No dia do seu aniversário de 18 anos, ele já sabe qual o presente vai se dar, o seu plano é matar o seu ex melhor amigo Asher e depois se matar com uma arma que era seu avô, mas antes ele precisa entregar 4 presentes. Um é para o seu vizinho. Walt, um senhor que sempre o chamava para assistir filmes antigos, eles nunca falavam de mais nada a não ser sobre os filmes que viam, a todo o momento estavam usando frases de filmes para se despedir, ou coisa assim. O segundo era para o seu único amigo depois de Asher virar seu inimigo, Baback, amigo esse que eles nunca se falavam, esse amigo ele só deixava Leonard sentar na última fileira de cadeiras do auditório para lhe ouvir ensaiar em seu violino, e Leonard o achava incrível por tocar tão lindamente, até costumava dizer que era a melhor parte do seu dia, ouvir o som do violino de Baback. Terceiro presente era para o seu professor, que sempre falava sobre o Holocausto, ele tinha uma admiração enorme por Herr Silverman, por ele não ser como os outros, e tinha uma coisa nele que despertava uma curiosidade incrível, e que no dia que Leonard foi lhe entregar o presente, ele lhe perguntou: “Por que o senhor nunca arregaça as mangas?”. O último era para uma garota totalmente religiosa que ele conheceu no metrô – Leonard tinha o hábito de vestir paletó e gravata, pegar uma maleta e ir ao metrô observar a expressão das pessoas, e ver o nível que infelicidade que eles transmitem. Geralmente ele escolhe uma pessoa e a segue, até o seu destino, estudando todos os seus movimentos e torcendo para que eles larguem essa vida de estresse e façam coisas prazerosas. – em uma dessas suas “experiências” no metrô, ele conhece essa garota, onde ele se apaixona, mas depois descobre que ela tem namorado, mesmo assim antes de se matar, ele quer deixar um presente para ela. No final do dia, ele vai até a casa de Asher, ele não consegue executar o seu plano, ele treme, fica paralisado, algo não o deixa fazer isso e nesse final do livro, começam a surgir o por quê Asher se tornou inimigo de Leonard Peacock. Asher e Leonard eram amigos desde crianças, mas depois de uma viagem que Asher fez com seu tio, ele voltou estranho e começou a querer fazer coisas com Leonard, ele não entendia bem, mas não reclamava, não sabia muito bem do que se tratava, mas depois percebeu que não queria isso e com isso foi evitando estar com seu amigo. Asher percebeu que Leonard não queria, e com isso começou a lhe bater e a dizer a ele que se ele parasse com o que ele chamava de “brincadeira”, ele iria contar para toda a escola que ele era uma bichona  e iria inventar muitas mentiras sobre Leonard, e aí surge todo o ódio. Leonard chega a dizer tudo o que aconteceu com ele e seu amigo para a sua mãe, mas ela não lhe dar ouvidos, ela nunca teve vocação pra ser mãe. Leonard se torna um menino complicado, com tudo isso que sua vida se tornou depois das “brincadeiras” com Asher, seu ex melhor amigo.

NOTA DO LIVRO: 8
Foto de minha autoria. Esse ao fundo é meu irmão.

Foto de minha autoria.

Foto de minha autoria.

Foto de minha autoria.

Foto de minha autoria.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Projeto Esqueça um Livro.

Felipe Brandão, criador do projeto.
O jornalista Felipe Brandão criou em São Paulo um projeto chamado "Esqueça um livro", onde ela incentiva leitores a "esquecer" um livro em locais públicos da cidade, mas não pense que esse projeto se concentrou somente na capital paulista não, leitores de todo o Brasil gostaram na ideia e hoje, em outras capitais do pais, já se encontram livros "esquecidos" em todos os lugares. O projeto criou uma página na internet onde é possível colocar as fotos dos livros que os leitores "esqueceram". Baseado no BookCrossing que nasceu nos Estados Unidos, onde o único objetivo é transformar o mundo inteiro em uma biblioteca. Você seria capaz de fazer parte desse desapego literário?















Projeto "Esqueça um Livro" na Avenida Paulista, em São Paulo.

Projeto "Esqueça um Livro" na Avenida Paulista, em São Paulo.

Projeto "Esqueça um Livro" na Avenida Paulista, em São Paulo.












quarta-feira, 20 de março de 2013

Diálogo que me encantou.



(Anna senta num café, pega seu maço de cigarros)
 Anna: Droga, meu isqueiro acabo logo agora.
 (O cara da mesa ao lado levanta-se e diz)
 Brian: Quer que eu acenda?
Anna: Ah… Obrigada!
Brian: Posso me sentar?
Anna: Sim…
Brian: Marlboro light, seu preferido não é?
Anna: É sim.
Brian: Você continua linda.
 (Silêncio)
Anna: Não te conheço de algum lugar?
Brian: Talvez…
Anna: Qual seu nome?
Brian: Meu nome é Brian.
Anna: Realmente me é familiar.
Brian: O mundo é pequeno Anna…
Anna: Como sabe meu nome? Eu devo te conhecer, é que desde…
Brian: Desde o seu acidente?
Anna: Você tem uma bola de cristal ai?
Brian: Não, não hahaha. Reparei na sua cicatriz.
Anna: Ah… E que desde o meu acidente, não consigo lembrar de alguns lugares ou pessoas.
Brian: Entendo…
Anna: Então… Eu… Eu te conheço?
Brian: Eu costumava ser seu namorado.

(Autor Desconhecido)

sábado, 16 de março de 2013

Eu te esperei, e ainda espero...




E lá estava eu, coração acelerado como jamais havia sentido antes, roendo as poucas unhas que ainda me restavam, olhar atento para um único lugar, uma porta de desembarque... E comecei a lembrar, que depois de meses de espera, de meses de choro de saudade, de sorrisos de saudade e até de brigas de saudade, você estava preste a chegar. Um dia antes a gente tinha se falado, acho que 4 horas pelo telefone, sem parar, sem piscar ou menos respirar. Já tínhamos jurado amor eterno, prometido se chamar de “amor” até os últimos dias de nossas vidas, de casar na praia, de ter dois filhos, de fazer tatuagens juntos. Já prometemos sexo matinal, beijos no pescoço, e pensando bem, um filho só tá bom né? Faz tempo que espero alguém assim, e só hoje percebo que tinha que ser você. Sem dúvida você foi a melhor coisa que aconteceu nessa minha vida chata. Eu te esperei em casa, te esperei no interior da minha avó, algumas vezes no banheiro e outras na mesa do jantar, mas hoje eu estava te esperando no aeroporto, e você chegaria pelo céu, – bem que eu disse que você era um anjo – meu anjo. E quando estava olhando para o relógio, quase tendo um ataque de tanta ansiedade, ouço o Pedro gritar “É ele!” e nisso olhei, vi você me procurando. Minhas pernas tremiam, eu sabia que isso ia acontecer, eu não conseguia andar mais rápido, mas cheguei, e dei aquele longo abraço que te prometi, e com um beijo você me disse “Agora sim começa a minha vida.” Eu não precisava ouvir mais nada, encostei a cabeça no teu peito, e sonhei.

(Andreza Mônica)

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Dica Musical: Scracho - Seu sorriso é meu